quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Mensageiros da dor




Cavalgara sob os montes verdejantes, campinas e florestas,
Margeando as grandes montanhas e atravessando as velhas pontes a oeste e a leste dos antigos campos de centeio.
Levara consigo o estandarte e a guerra aonde nunca antes existiram.
Sob os cascos ritmados a golpear a grama orvalhada das colinas, revolvera a terra e sulcara os campos de batalha onde antes o arado lhe fazia as vezes.
Aos homens entregara espadas e clavas.
E a suas mulheres as lágrimas e a angústia.
Lavara a sangue os corações e as almas dos infelizes em seu caminho.
Fizera-os prisioneiros da miséria, plantando em seus corações o medo e o ódio irracionais.
Subjugara sob o aço e a dor.
Esta, inimiga dos fracos e ardil dos covardes.
Conclamara a morte e a destruição sob os olhos dos senhores da guerra.

3 comentários:

  1. Vivemos, insistentemente, de pequenas guerras particulares. Parece até que a raça humana é movida a disputa e incompreensão. Morte a raça humana, destruidora da natureza e da boa convivência. Viva a bomba atômica!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A bomba atômica afetaria outras formas de vida. O extermínio deve ser melhor elaborado. kkkk

      Excluir
    2. Voltemos então a nossa mesa de projetos...kkkk

      Excluir